Centenas de crianças voltam para casa no 1º dia letivo sem aulas municipais em Santana: “Falta de respeito”

Falta de professores obrigou alunos a voltarem
Centenas de pais e mães de crianças quase não tiveram o que falar quando se dirigiam às escolas municipais na manhã desta terça-feira (20). 

Para a surpresa desses pais, pelo menos em dez instituições da rede municipal de ensino as aulas não iniciam como havia anunciado a Secretaria Municipal de Educação (Seme).

Escolas como Paraíso da Cidadania (no bairro Paraíso), Padre Fúlvio e Redimilson Nobre – estas duas no bairro Fonte Nova – iniciaram o ano letivo com a apresentação apenas dos servidores efetivos. 

Pelas redes sociais, o assunto mais discutido foi o posicionamento tomado pela titular da pasta da Seme, que havia garantido na semana passada que as referidas aulas da rede municipal iniciariam pontualmente no dia 20 de março. 
Pais aguardam resposta

“Nos reunimos com os diretores das escolas da cidade e do interior, que já foram orientados das formas que iremos trabalhar nossas metodologias ao longo ano, além da programação das férias”, disse a titular da Seme, professora Carmem Queiroz, em vídeo institucional da pasta. 

Porém, a promessa acabou não sendo totalmente cumprida, onde estima-se que cerca de 5 mil crianças – na faixa etária entre 2 a 7 anos de idade – tiveram que retornar para suas casas. 

A situação acabou causando grande revolta, que foi expressada pelos pais através do Facebook e outras canais da internet, onde criticaram duramente a situação vivida.

“Marcaram hoje dia 20 de março o início das aulas na Escola Municipal Paraíso da Cidadania, e quando chegamos na mesma com nossos filhos todos entusiasmado, só encontramos o vigilante. Simplesmente, porque ainda não tem professores e outros funcionários; Porque não organizaram antes?”, comentou nas redes sociais Mariane Dantas. 

“Pois levei meu filho pra escola hoje e a diretora simplesmente falou que não haveria aula, que temos que ir todos os dias pra verificar se vai chegar professor na escola ou não. É isso que a população merece”, disse Josiane Baia, no facebook. 

“Uma tremenda falta de respeito com nossas crianças que são tiradas tão cedo da cama e se deparam com essa triste situação”, relatou Telma Fernandes, também pelas redes sociais. 

A Secretaria Municipal de Educação de Santana foi procurada na tarde desta terça-feira (20), mas ninguém quis oficialmente se pronunciar sobre o assunto.

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