No entorno de terminal inacabado, barracos continuam ocupando área ilegalmente

Barracos continuam ocupando ilegalmente o local
Cerca de dez barracos de madeira continuam erguidos nas imediações de uma área onde vinha sendo construído um Terminal Hidroviário em Santana. 

Segundo informações, os barracos começaram a ocupar a área no final do mês de janeiro passado, onde alguns desses “invasores” alegam não terem para onde irem. 

“Sobram tantas áreas que ninguém parece querer usar, e muita gente querendo um pedaço para morar”, disse o autônomo Raimundo de Matos, que começou a erguer um desses barracos no início da semana passada. 

Várias ocupações aconteceram durante a noite
Para evitar questionamentos (ou até mesmo possivelmente buscarem satisfações por terceiros), parte desses ocupantes demarcou seus limites durante a noite. 

A citada área está dentro do canteiro de obras de um terminal hidroviário que começou a ser construído há exatos 20 anos, numa parceria entre a Prefeitura de Santana e o Governo Federal, porém, nunca chegou à sua finalidade. 

Na última quinta-feira (08/02), após tomarem conhecimento das ocupações, operários da Prefeitura de Santana estiveram com máquinas pesadas (trator e caminhão) no local, onde fizeram a retirada de apenas duas barracas que estariam obstruindo uma passagem que dá acesso à rampa de catraias e pequenas embarcações que atracam no local. 

Apenas dois barracos foram retirados para acesso
Para a doméstica Simone Andrade, a falta de interesse do poder público de ajudar famílias como a sua, que também ocupou o local, demonstra uma indignação e um desrespeito com os menos favorecidos. 

“Ninguém merece ficar sem um lugar pra morar, e eles (o poder público) o quanto que precisamos de um espaço para cuidar da nossa família, mas infelizmente não é assim que as coisas funcionam mesmo”, lamentou a doméstica. 

A assessoria da Prefeitura de Santana informou durante a semana que já está providenciando a reintegração da área ocupada – por meios legais – mas não informou oficialmente se vai tomar frente de ajudar as famílias que ocupam o local.

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