Taxista mercenário e covarde!

Que me perdoe toda a classe de grandes profissionais do volante que existem na cidade de Santana, mas infelizmente é assim que eu denomino um “cidadão” que na tarde deste sábado (20/01) teve o descaramento de me cobrar um valor absurdo de uma viagem de táxi que aqui irei relatar com detalhes. 

Estava acompanhado do meu filho, quando, por volta das 15h, acenei para um táxi no cruzamento da Rua Ubaldo Figueira com a Avenida Princesa Izabel, onde seguiria com destino à Rampa do Açaí, localizada na área portuária da cidade. 

Logo que entrei no veículo, pedi que ligasse o taxímetro e fui informado pelo motorista (que na ocasião estava falando ao celular) que o citado equipamento estava com problema, mas que faria um preço bom até o destino onde eu desceria. 

Em menos de 10 minutos o táxi já estava em frente à Rampa do Açaí, onde perguntei ao taxista pelo valor que poderia ter feito pela viagem. Para minha surpresa, o “cidadão” teve a coragem de me cobrar R$ 35 de um trajeto de menos de 3km, e ainda alegando que estava na Bandeira-2. 

Questionei com o motorista sobre o preço abusivo, ainda assim se achou na razão de dizer que não estava fazendo favor e sim apenas ganhando o que é de direito. 

Mesmo ficando por quase cinco minutos dentro do veículo, fui firme em dizer que não pagaria por aquele valor e dei apenas R$ 25, onde o mesmo ainda teve a petulância de desdenhar e ironizar o dinheiro que dei. 

Apesar de ter tirado aquele momento para descontrair na Ilha de Santana com meu filho, fiquei muito pensativo sobre aquele valor e consultei inúmeros amigos que tenho (que também estão nesse ramo de taxista) e me disseram que a viagem desse trajeto não passaria de 15 ou 20 reais. 

E sabe o que mais me deixou chateado? Foi o argumento covarde desse indivíduo em dizer que estava na Bandeira-2 em plena tarde se o valor só começar a vigorar depois das 22 horas do sábado. 

Sempre defendi a classe dos taxistas – não apenas por ser filho de um taxista – mas por que também vejo a dignidade e o esforço que muitos pais de família atravessam diariamente para garantir o pão de cada dia em suas casas. 

Mas vejo que infelizmente existem seres como esse “cidadão” que lamentavelmente desgasta a integridade desses grandes profissionais. Como diz o ditado “uma maçã podre que acaba estragando o restante do cesto”. 

Por sorte anotei a placa e a identificação lateral daquele táxi e nos próximos dias irei protocolar uma denúncia para que o órgão fiscalizador da minha cidade (STTrans) tome frente da situação, para que outros tantos passageiros não sejam constrangidos por pessoas despreparadas que infelizmente carregam como escudo a imagem dessa classe que muito tem contribuído pelo nosso município. 

Fato aconteceu comigo!