Taxista é atacado por bandidagem no Parque das Laranjeiras

Depois das 18h ninguém andar nessas ruas

A situação da criminalidade tem estado descontrolada para as centenas de famílias que residem no bairro Parque das Laranjeiras, localizado na zona norte de Santana. 

A onda de assaltos e furtos nas residências tem preocupado seus moradores, além de outros crimes que ocorrem diariamente nas imediações. 

Até quem não mora no bairro, mas vai apenas prestar serviços na área, acaba sendo vítima da bandidagem. E foi exatamente o que aconteceu com um taxista no final da tarde deste domingo (10/12). 

Segundo informações repassadas por moradores ao blog, um taxista teria chegado na Rua das Acácias, localizada no bairro, indo deixar um passageiro. Momentos após deixar o cliente, o taxista (que preferiu não se identificar) foi inesperadamente abordado por um elemento que lhe exigiu todos os pertences que tivessem. 

No entanto o taxista teria reagido durante a ação, onde tomou a arma que estava em posse do bandido (uma faca), que se evadiu do local. O taxista foi encaminhado ao Hospital de Emergências de Santana, para tratar do ferimento causado na mão durante a ação.

Populares relataram que o citado suspeito seria um conhecido que reside numa travessa localizada no bairro Fonte Nova, e que agentes da Polícia Militar de Santana já estão a frente de buscas para localizar o principal suspeito o quanto antes. 

Insegurança 

Moradores que residem no bairro há mais de uma década temem que essa criminalidade continue aumentando a cada dia. 

“Depois das sete da noite não tem quem consiga andar pelas ruas, é impossível”, disse a doméstica Cláudia Miranda, que teve sua casa assaltada duas vezes em 2016. 

A assessoria do 4º Batalhão da Polícia Militar em Santana informou que cerca de 90 ocorrências foram registradas no bairro, no período de janeiro a novembro de 2017, e que rondas estão sendo intensificadas diariamente.

“A população parece ter deixado de ligar e denunciar os crimes daquela área, o que falta é mais participação da nossa sociedade, de denunciar os crimes e não terem medo das represália”, explicou Elder Carvalho, da Comunicação do 4º BPM.