Vítimas estão sepultadas no Cemitério de Santana |
O projeto da prefeitura de Santana para a construção um memorial das vítimas do naufrágio do barco Novo Amapá, ocorrido em 6 de janeiro de 1981, não saiu do papel em virtudes de falhas para a execução da proposta.
A obra, anunciada em 2013, na gestão de Robson Rocha, seria uma homenagem a mais de 300 pessoas que morreram na tragédia.
As obras deveriam começar em agosto de 2014, mas sequer foram iniciadas.
O projeto incluiria construção de um museu, com a desocupação de valas comuns onde há dezenas de corpos de vítimas do naufrágio. No local teriam as fotos e restos mortais das vítimas, além de documentos e objetos que marcaram o naufrágio.
O ex-prefeito de Santana, Robson Rocha, informou que projeto não saiu do papel por erros no momento do repasse de uma emenda federal no valor de R$ 250 mil, indicada pelo senador Randolfe Rodrigues (REDE-AP). Ele completa que o convênio não foi firmado porque, segundo ele, os recursos seriam erroneamente, destinados para a saúde.
“Na hora de confecção da emenda, para colocar no orçamento da união na proposta de construção do memorial, houve um erro da comissão e foi colocada para o Fundo Nacional de Saúde. Com isso, detectou-se um impedimento técnico e o recurso foi perdido”, disse o ex-prefeito.
Outro ponto negativo para a elaboração da obra, segundo Rocha, é em relação a familiares das vítimas terem se manifestado contra o memorial.
“Eles não queriam a construção do memorial, por causa da desocupação das valas. Mas entenderam de maneira equivocada o projeto, pois é uma homenagem às vítimas”, explicou.
A assessoria de comunicação do senador Randolfe Rodrigues informou que não houve erro no momento da elaboração da emenda e completou que a proposta da prefeitura de Santana não foi aprovada por não seguir os padrões exigidos pelo Ministério da Cultura.
Com isso, a emenda não foi destinada ao município e o projeto não foi executado pois a prefeitura na época nem cadastrou a proposta no sistema do Ministério, segundo a assessoria do senador.
Procurada pela imprensa, a atual gestão da prefeitura de Santana informou que a retomada do projeto não está entre as prioridades devido ao andamento de 80 obras que foram definidas pelo prefeito Ofirney Sadala. Caso seja feita a solicitação, uma consulta pública será realizada para os moradores do município.
Tragédia
O barco Novo Amapá foi um dos maiores naufrágios já ocorridos na Amazônia. A embarcação partiu de Santana por volta de 14h e naufragou por volta de 21h após bater em um banco de areia no rio Cajari, próximo ao distrito de Monte Dourado, em Almerim, no Pará, onde seria o destino final.
À época, a Capitania dos Portos havia registrado cerca de 150 passageiros, conforme lista cedida pelo despachante do barco. A embarcação, segundo o inquérito marítimo nº 22.031, do Departamento Regional da Marinha no Pará, tinha 25 metros de comprimento com suporte para transportar no máximo 400 pessoas e meia tonelada de mercadoria.
No entanto, ela teria partido do porto de Santana com mais de 600 passageiros e quase uma tonelada de carga comercial.
Informações do G-1 Amapá
O ex-prefeito de Santana, Robson Rocha, informou que projeto não saiu do papel por erros no momento do repasse de uma emenda federal no valor de R$ 250 mil, indicada pelo senador Randolfe Rodrigues (REDE-AP). Ele completa que o convênio não foi firmado porque, segundo ele, os recursos seriam erroneamente, destinados para a saúde.
Robson Rocha constatou falhas no projeto |
Outro ponto negativo para a elaboração da obra, segundo Rocha, é em relação a familiares das vítimas terem se manifestado contra o memorial.
“Eles não queriam a construção do memorial, por causa da desocupação das valas. Mas entenderam de maneira equivocada o projeto, pois é uma homenagem às vítimas”, explicou.
A assessoria de comunicação do senador Randolfe Rodrigues informou que não houve erro no momento da elaboração da emenda e completou que a proposta da prefeitura de Santana não foi aprovada por não seguir os padrões exigidos pelo Ministério da Cultura.
Com isso, a emenda não foi destinada ao município e o projeto não foi executado pois a prefeitura na época nem cadastrou a proposta no sistema do Ministério, segundo a assessoria do senador.
Barco deixando o Porto de Santana em 06/01/1981 |
Tragédia
O barco Novo Amapá foi um dos maiores naufrágios já ocorridos na Amazônia. A embarcação partiu de Santana por volta de 14h e naufragou por volta de 21h após bater em um banco de areia no rio Cajari, próximo ao distrito de Monte Dourado, em Almerim, no Pará, onde seria o destino final.
À época, a Capitania dos Portos havia registrado cerca de 150 passageiros, conforme lista cedida pelo despachante do barco. A embarcação, segundo o inquérito marítimo nº 22.031, do Departamento Regional da Marinha no Pará, tinha 25 metros de comprimento com suporte para transportar no máximo 400 pessoas e meia tonelada de mercadoria.
No entanto, ela teria partido do porto de Santana com mais de 600 passageiros e quase uma tonelada de carga comercial.
Informações do G-1 Amapá
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