Com risco de explosão, populares apagam fogo em caminhonete

Incêndio começou embaixo do veículo
Lojistas e funcionários de alguns estabelecimentos comerciais situados na área comercial de Santana se assustaram quando perceberam o princípio de incêndio em um veiculo de médio porte – tipo caminhonete – apresentando sinais de intensa fumaça de dentro do capô onde fica o motor. 

O fato ocorreu na manhã desta segunda-feira (25), no cruzamento da Rua Cláudio Lúcio na Avenida Santana, em frente à Praça da Bíblia, no bairro Comercial, quando uma caminhonete, da marca Ford (modelo 1978) – carroceria de madeira –, conduzida pelo autônomo Jacó Rodrigues, encostou de maneira inesperada no canteiro da praça, sendo que seu condutor logo se evadia do veículo. 

“Já vinha sentindo aquele cheiro de queimado há alguns instantes e encostei logo o carro pra ver o eu estava acontecendo”, relatou o motorista que, após descer do veículo, percebeu que havia um pequeno vazamento de combustível pela parte inferior do veículo, demonstrando sinais de fogo, além da forte fumaça que já se espalhava de dentro do capô. 

“Parecia que tinha um fio solto que estava queimando bastante e não queria terminar”, disse o mototaxista Clebson Tavares, que foi um dos primeiros a ajudar o motorista. 

Funcionários de uma loja de materiais de construção (que fica há poucos metros do ocorrido) também auxiliaram no combate ao incêndio, com uso de extintores, além de jogarem areia e água para eliminar o fogo, que já se alastrava pela parte externa do tanque e do motor do veículo. 

“Se não agíssemos rapidamente, com certeza o fogo causaria uma possível explosão dentro do veículo”, previa um dos vendedores da loja de materiais de construção. 

Diesel
No entanto, para o alívio das pessoas que estiveram presentes no local, o incidente pôde ser evitado de forma coletiva, apesar de terem sido informado de que o combustível utilizado no motor do veículo está sendo a base de óleo diesel. 

“Por ser um carro bem antigo (modelo do final da década de 1970), uso um motor à base de diesel, se não, o incêndio teria sido bem pior se fosse com gasolina”, reconhece o condutor da caminhonete, que presta serviços de frete no Canal dos Madeireiros há mais de 20 anos. 

“Agora fiquei sem meu ganha-pão, mas graças a Deus fiquei vivo”, agradece Jacó.

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