STTrans registrou mais de 1.230 multas em 2015

A Superintendência de Transporte e Trânsito de Santana (STTrans) registrou mais de 1.230 notificações em 2015. Destes, cerca de 180 recorreram à defesa prévia na Junta Administrativa de Recursos de Infrações (Jari), responsável pelo julgamento dos recursos interpostos contra o agente de trânsito, sendo que apenas 20% desse total, que entrou com recurso, ganhou. 

De acordo com o Presidente da JARI, Alexandro Soares, as principais infrações cometidas pelos condutores na cidade são: desobedecer as autoridades de transito, deixar de dar preferencia de passagem ao pedestre, dirigir falando ao celular, estacionar em locais proibidos, o não uso do cinto de segurança; Estas são as cinco infrações de trânsito mais cometidas em Santana. 

No entanto, segundo ele, para recorrer a uma multa decorrente de qualquer uma dessas infrações é preciso ter justificativas plausíveis, como erros relacionados à engenharia de trânsito, falhas no auto de infração e outros. 

Sempre que o motorista acreditar ter sido injustamente autuado, ele tem o direito de se defender para evitar o prejuízo financeiro e a perda de pontos na carteira. 

"O primeiro passo (para recorrer a uma multa) é ir à sede da STTrans, pegar o formulário de defesa, paga taxa de recurso de multa e junta à cópia da habilitação do condutor e dá entrada no orgão". 

Já para transferência de pontuação a pessoa deve anexar ao formulário, além da cópia da habilitação, uma cópia do documento de identificação do próprietário do veículo assinado por ele e por quem vai assumir a pontuação. Ainda caso o condutor não consiga obter vitória na Jari, pode recorrer também ao Cetran, que é o Conselho Estadual de Trânsito. 

"O motorista que for autuado sempre terá o direito ao contraditório e a ampla defesa, ele deve fazer valer seus direitos, mas também deve escrever com o mínimo de coerência. Tem gente que recebe multa por não usar o cinto de segurança e no recurso reclama que não estava acima da velocidade”. 

“Outra coisa que acontece muito é a pessoa dizer que não estava no local. Anexa folha ponto, atestado médico, mas não comprova onde estava o carro. Ela diz onde estava não vai significar muito, ela tem que dizer onde estava o veículo”. 

De acordo o Superintendente Juraci Juca, o dinheiro arrecadado com as multas é revertido para o próprio trânsito da cidade. “Na fiscalização e na melhoria de sinalização das vias, em equipamentos para a fluidez do trânsito da cidade e ou em campanha educativa de trânsito (blitz educativas e palestra escolares)”.

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