Golpe da “pepita de ouro” faz vítimas em Santana

Golpe continua fazendo vítimas.
Uma ação criminosa bem antiga, mas que ainda faz vítimas em vários lugares do Brasil: Uma pessoa (homem ou mulher) se aproxima de sua vítima oferecendo uma pedra brilhosa, alegando se tratar de algumas gramas de ouro puro, com o intuito de vendê-la por um preço bem abaixo do mercado mineral. Sem muitas vezes não saber da veracidade do material, a vítima acaba comprando o suposto quilate por um valor negociável e somente depois é informado que a pedra adquirida não tem qualquer valor material. 

Somente essa semana duas pessoas registraram ocorrências nas Delegacias de Macapá e Santana como vítimas desse golpe. 

Uma dessas vítimas foi a aposentada Matilda Ribeiro de Souza, de 68 anos, que reside em Macapá, mas que estava de passagem por Santana (visitando um filho) quando foi casualmente abordada por um desses criminosos enquanto trafegava pela área comercial da cidade. 

“Estava me dirigindo para o ponto do ônibus, quando uma senhora com uma criança no colo, me abordou e me falou que estava passando por necessidade e que o marido estava tentando arranjar algum dinheiro na área portuária”, contou a aposentada, que continuou: “Foi quando ela me ofereceu uma pequena pedra dizendo ser ouro”. 

Ainda de acordo com a aposentada, a golpista dizia que a pedra custava cerca de R$ 1.500 se fosse vendida corretamente, mas que estava se livrando dela por questões muito urgentes. 

"Golpistas" circulam pelo centro da cidade.
“Ela disse que estava com fome e precisava comprar algo para o filho comer, e me pediu apenas R$ 200 pela pedra. E eu dei esse dinheiro por confiança na palavra dela”, disse a aposentada, que somente percebeu algo de estranho quando viu que a golpista entraria em um táxi que estava próximo dela (como se já tivesse esperando por ela) e seguiria viagem no sentido Centro-Paraíso. 

“Liguei pro meu filho e contei a situação e ele me orientou a aguarda-lo. Depois seguimos para uma delegacia onde registrei o fato”, relatou. 

Precauções
Segundo a Polícia Civil, por mais que o crime seja antigo, continua sendo comum que pessoas acabem sendo vítimas constantes desse ato, que é considerado o crime de estelionato, de acordo com o artigo 171 do Código Penal Brasileiro. 

“Sempre aconselhamos para que as pessoas não aceitem nenhum tipo de venda em locais públicos e ou até pouco movimentado, que é onde eles costumam agir”, aconselhou a delegada Luíza Maia, em entrevista a uma emissora de TV local. Até o momento, nenhum desses golpistas foi preso.

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