Mais de 20 novas empresas aguardam para se instalarem no Amapá

Distrito aguarda conclusão de recadastramento
para liberação de novas áreas.
A informação é do diretor de atração de investimentos da Agência de Desenvolvimento Econômico do Amapá (Agência Amapá), José Molinos, que apenas aguarda o encerramento do prazo dado para que alguns empresários amapaenses regularizem a situação de seus empreendimentos situados no Distrito Industrial de Santana, para assim saber as possibilidades de implantação de novas empresas no Estado. 

“Os empresários de Macapá e Santana, que estão instalados no Distrito Industrial, têm até o dia 18 de dezembro para apresentarem toda a documentação de suas empresas, que mostrem estarem com tudo em dia” explicou o diretor. 

Ainda segundo Molinos, esse tipo de recadastramento é obrigatório, estando direcionado para as empresas, empresários unipessoais ou pessoas físicas ou jurídicas que possuem bens móveis ou imóveis, inclusive aqueles detentores de títulos definitivos registrados no Cartório de Imóveis, com instalações no Distrito Industrial localizado na área do município de Santana (na Rodovia Macapá-Mazagão). 

O recadastramento pode ser feito no prédio da Agência de Desenvolvimento Econômico do Amapá (Agência Amapá), situado na Avenida Cônego Domingues Maltês, bairro Trem, Zona Sul de Macapá, e no Distrito Industrial, que fica na Rodovia Duca Serra, próximo ao posto fiscal da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz), Zona Oeste da cidade. 

Novos empreendimentos
Segundo Molinos, o recadastramento é fundamental para verificar a situação legal das indústrias no Amapá e, com isso, acabar com irregularidades e abrir oportunidades para novas instalações empresarias no Distrito. 

Distrito Industrial está localizado na Rodovia
Macapá-Mazagão.
De acordo com o último recadastramento feito no Distrito (em 2013), existem 57 empresas registradas no local, o que pode ter sofrido ampliações no decorrer desses anos. 

“O último cadastro foi realizado em 2013, porém, as informações não casam com a realidade atual. Tem empresas que não estão funcionando na prática, mas constam como atuantes e o contrário também ocorre. Por isso, esses dados são fundamentais para verificarmos a situação de cada uma e abrir outras oportunidades para novas indústrias”, afirmou o diretor. 

A ação vai permitir, ainda, identificar a situação de cada empresário, qual atividade desempenha, o número de funcionários que estão trabalhando na empresa e as necessidades do empreendimento. Essas informações vão servir para a verificação de disponibilidade de terreno que serão direcionados a 24 empresas interessadas em atuar no Amapá, segundo Molinos. 

Penalidade
Caso o empresário não proceda com a atualização, poderá perder o terreno, segundo informou a Agência Amapá. 

“A comissão do distrito exige que se monte uma indústria. Se o proprietário não cumprir com esse compromisso, ele terá que devolver o terreno, pois eles são dedicados aos empreendimentos industriais”, declarou o diretor. 

Consulta: site G-1 Amapá

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