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| Área interna da Termelétrica de Santana (AP) |
A Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA) confirmou para este domingo (13/09) a conclusão do processo de interligação total do Estado do Amapá junto ao Sistema de Interligação Nacional (SIN).
Segundo a estatal amapaense, os serviços serão efetuados sem a precisão de qualquer interrupção no fornecimento de energia elétrica.
“A interligação será feita de modo ‘sincronizado’, ou seja, os trabalhos serão realizados de maneira interna entre as subestações de Santana e a Usina do Paredão (em Ferreira Gomes) sem precisar desligar a geração elétrica. Será um serviço quase imperceptível”, explicou José Elias, diretor do Departamento de Planejamento e Expansão da CEA.
O referido passo de “sincronização” citado pela CEA envolverá a Usina Termelétrica de Santana (UTE/STN) com as referidas subestações situadas em Macapá que já estão conectadas ao restante do Sistema Nacional, resultando assim na etapa conclusiva dos trabalhos que interligam Manaus-Macapá através da Usina de Xingu à toda Região Norte, com circuitos de 230kV e 500kV.
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| Mesmo após interligação, "apagões" ainda continuarão por longo período no Amapá. |
Com isso, além a nova carga energética adquirida, essa integração permitirá o intercâmbio com as usinas que já estão integradas ao SIN que são: a UHE Coaracy Nunes de 78 MW, e agora as térmicas Santana W de 58,12 MW e Santana LM de 50,04 MW.
“Com essa interligação, concluímos todo aquele trabalho que nos foi exigido desde o início do projeto no Amapá”, disse José.
Quedas de energia continuarão
Porém, mesmo com o Estado do Amapá agora interligado ao restante do país, os constantes “apagões” deverão continuar ainda por um longo período, segundo informações da CEA, em virtude da rede de distribuição de energia elétrica não apresentar mais boas condições técnicas.
“Por enquanto, podemos afirmar que o sistema vai apresentar algumas melhoras, mas não vai sanar essa questão ligadas aos ‘apagões’. Mas isso já vai ser uma questão de tempo”, prevê José Elias, onde também acrescentou que a conclusão da interligação do Amapá ao SIN fará com que o Estado passe agora a utilizar as tarifas “padrão” exigidas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o que possivelmente acarretará em reajustes nos valores das faturas de consumo atualmente cobradas aos consumidores.
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