Grupo estrangeiro se instala em Santana com propósito de investimentos em exportação

Empresa se instalou em Santana
Depois de um longo período sem novos investimentos, o Amapá, por conta da sua posição geográfica estratégica, começa a atrair grandes empresas importadoras e exportadoras. Exemplo disso é um grupo francês, especializado em moagem de trigo e frete marítimo, que abriu uma filial na área portuária de Santana. 

O grupo atua há mais de 20 anos em países do Caribe, como Haiti e Guiana Francesa. Por enquanto, a empresa trabalha com importação de trigo beneficiado para abastecer o mercado local. Mas, o projeto para 2016 é trazer o trigo in natura da Europa, abastecer os moinhos do Caribe e finalizar a rota em Santana, aonde será moído e comercializado no Amapá. Com isso, o preço do produto tende a cair. 

Essa rota já existia, mas não havia escala no Amapá, onde a empresa enxergou a oportunidade de expandir seus negócios no Norte do Brasil, e decidiu fazer um investimento no Estado depois de meses de estudo de mercado. 

Uma das empresas do grupo, que trabalha com frete marítimo, faz transporte de produtos como cimento, soja, trigo, madeira e fertilizantes. 

“Nesse caso, a ideia é trazer para o Amapá produtos que sejam utilizados na agricultura, como calcário e fertilizantes, e se o mercado permitir, cimento também. Além do moinho, queremos no futuro abrir uma fábrica de ração animal que vai garantir a produção de frangos, por exemplo”, explicou Jango Yersin, diretor do grupo no Estado. 

Todo trigo que for moído em Santana terá como foco mercado local. A meta é moer 1,2 mil toneladas por mês. Atualmente, a empresa funciona em um terreno alugado, mas já adquiriu outro para expandir suas operações. Até agora, a empresa já investiu mais de R$ 1 milhão no projeto. 

Empresa está importando trigo para mercado local
“Nosso projeto era fazer uma fábrica maior, mas as coisas aqui no Amapá são muito difíceis. Nós não temos apoio dos governos. Quando abrimos um moinho no Haiti, por exemplo, o próprio presidente do país nos chamou para conversar. Ofereceu-nos área e outros subsídios, e este ano estamos duplicando a nossa capacidade de produção lá. Aqui é só dificuldade. Não recebemos nem um incentivo do Estado, nem tão pouco do município”, desabafa Jango. 

O grupo também pretende desenvolver atividade na própria fábrica com profissionais de panificação. Jango contou que a empresa pretende fazer no Amapá o que vem fazendo em outros países onde possui moinhos. 

Segundo ele, sempre aos fins de semana acontecem oficinas de panificação com moradores da comunidade e profissionais do ramo. 

“Vamos trazer padeiros especializados da França para ministrar cursos para os profissionais aqui do Estado. Isso tudo agrega valor e gera empregos”, concluiu o diretor. 

Fonte: Site do Seles Nafes

Comentários

  1. eu particularmente, fico feliz em saber que esta empresa já se estalou aquí em Santana trazendo beneficios para o nosso municipio que DEUS os abençoe.

    ResponderExcluir
  2. eu particularmente, fico feliz em saber que esta empresa já se estalou aquí em Santana trazendo beneficios para o nosso municipio que DEUS os abençoe.

    ResponderExcluir
  3. Mto legal sr. JANGO que tudo se transforme em 2016, tenho interesse em conhecer esta empresa

    ResponderExcluir
  4. Mto legal sr. JANGO que tudo se transforme em 2016, tenho interesse em conhecer esta empresa

    ResponderExcluir

Postar um comentário