Estabilidade política do Amapá atrai interesse de investidores internacionais

Com pouco mais de uma semana de 2015, a gestão do governador Waldez Góes já recebe a visita de representantes do grupo sul coreano Hanwha Corporation. O grupo é o segundo maior da Coreia do Sul e encontrou no Amapá um cenário favorável a investimentos em diversas áreas. 

O encontro ocorreu na última quarta-feira, 07/01, no Palácio do Setentrião, e contou com a presença do diretor da Hanwha Corporation, Alex Song, do seu engenheiro tecnológico, Jang Yonn, do representante da Hanwha no Amapá, Josiel Vasconcelos, e do secretário de Estado das Relações Institucionais, Jorge Amanajás. Na ocasião, foram discutidas as possibilidades de investimentos e os benefícios que serão gerados com a atuação do grupo no Amapá. 

Para o diretor da Hanwha Co., a sua companhia pode interagir com diversos setores econômicos do Amapá. A intenção é investir mais de US$1bi no Amapá, com a construção de um monotrilho que interligará Macapá a Oiapoque, construção de um novo porto em Santana, criação de uma usina de energia solar e implantação de um novo sistema de internet banda larga, o que deve gerar, em aproximadamente três anos, a geração de mais de 20 mil postos de trabalho diretos e indiretos. 

"Primeiro queremos trabalhar junto ao governador do Amapá na implantação de usinas solares, construção de ferrovias, um novo porto para Santana e implantação de um novo sistema de internet. Gostaríamos muito de fazer negócio com o Estado do Amapá", revelou o diretor da Hanwha, Alex Song. 

Segundo o secretário Jorge Amanajás, o interesse das empresas internacionais sempre existiu para o Amapá, mas a falta de uma estabilidade política atrapalhava a concretização dos projetos. Agora, com a gestão de Waldez Góes, o capital estrangeiro pode ser investido no Estado. 

"Eu estou muito feliz que já na primeira semana estamos recebendo empresários coreanos e eu já tive contatos de alguns empresários do Rio de Janeiro e da Rússia com investimentos nas mais diversas áreas. Isso mostra que, a partir de agora, a questão do desenvolvimento econômico no Amapá deve tomar um novo rumo e a nossa matriz econômica deve ter um redirecionamento tanto para o setor industrial, quanto para o setor mineral", explicou Jorge. 

Ainda de acordo com o secretário, a proposta da Hanwha Co. é de primeiro mundo, mas o Amapá tem todas as condições de torna-las realidade. "Hoje temos um mundo globalizado. O que existe de tecnologia de ponta ainda não chegou ao Amapá por alguns fatores que agora serão sanados", finalizou o secretário.

Comentários