Evento Cultural reúne várias escolas municipais de Santana

A Secretaria Municipal de Educação de Santana (Seme), através de seu Departamento de Apoio Técnico Pedagógico (Deatep), realizou na tarde da última sexta-feira (28/11), a segunda edição anual do “Festival de Cultura Afro Brasileira e Indígena”, que contou com a participação de 16 instituições de ensino do município (incluindo os anexos escolares). 

O evento foi realizado na quadra da Escola Municipal (EMEB) Padre Ângelo Biraghi, no bairro Paraíso, onde foram montados 10 stands contendo extensos materiais relacionados à cultura afro-brasileira e indígena. De acordo com sua coordenação, o evento buscava fortalecer nas práticas educativas da rede de ensino municipal o tema afro-brasileiro e indígena, tanto em nossa Região Norte, como no restante do Brasil. 

Entre os materiais apresentados, haviam maquetes (miniaturas) feitas por professores e alunos primários, explicando o habitat desses povos afro e indígenas, assim como obras históricas e literárias (livros) com registros da agricultura e de seus costumes considerados milenares, além de exposições fotográficas de algumas comunidades quilombolas e tribos amazônicas. 

“Estão de parabéns todos os diretores e professores de cada escola que estiveram contribuindo na organização temática em suas instituições. Isso não apenas nos orgulha de ver a preocupação dos educadores sobre a questão racial em nosso país, como também a parceria formada entre essas pessoas (diretores e professores) para divulgar o resultado desse trabalho que agora vemos”, elogiou a secretária municipal de Educação de Santana, Andréia Roseliz, durante a abertura oficial do evento, na ocasião em que presidia a mesa julgadora do festival, ao lado de Solange Costa (diretora da EMEB Biraghi), Disney Cortes (diretor EMEB Fernando do Carmo), e Rariomar Brito (representante de um movimento Negro no Amapá). 

Após a abertura do evento, a secretária de Educação visitou cada stand escolar, que também foi prestigiado por outros visitantes que conheceram os variados artigos e objetos utilizados por esses povos, tais como tambores, pilão e vestimentas regionais. 

Escolas municipais como Claudionor Rocha, Benedito Cardoso e Amazonas buscaram ser originais até mesmo nas comidas típicas e nas apresentações de peças teatrais e danças regionais, como Marabaixo, Batuque e rodas de capoeira.

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