Ministério Público cobra segurança do Estado para a Ilha de Santana

Com o intuito de discutir sobre a falta de segurança pública na Ilha de Santana, o Ministério Público do Estado do Amapá por meio dos promotores de Justiça Afonso Gomes Guimarães e José Cantuária Barreto, reuniram-se, na manhã desta segunda-feira, 24/02, com representantes da Secretaria de Estado de Segurança Pública (SEJUSP), Ouvidoria da Polícia Civil, Policia Civil, Polícia Militar e comunidade. 

A reunião foi objetivada pelo recebimento de um abaixo assinado com 325 assinaturas de moradores da Ilha de Santana pedindo providências quanto à falta de segurança pública, constatada nos altos índices de furtos, roubos, tentativas de homicídios, dentre outros delitos. Segundo os moradores, a falta de segurança gera, também, o envolvimento contínuo de jovens com álcool e drogas. 

“Queremos verificar como está a situação da Ilha de Santana, hoje. Para tanto, estamos ouvindo os moradores e autoridades ligadas a segurança pública, para assim, definirmos uma linha de atuação e buscarmos soluções concretas para a comunidade”, ressaltou o promotor de Justiça Afonso Guimarães. 

Durante a reunião, os moradores solicitaram, também, providências quanto a segurança das pessoas que descem dos ônibus na rua Cláudio Lúcio e têm que ir andando uma boa distância até o Porto do Açaí, onde pegam as catraias para atravessar para a ilha. 

“Vale ressaltar que a Promotoria da Cidadania de Santana firmou Termo de Ajustamento de Conduta com os proprietários de ônibus, e estes, se comprometeram a circular até próximo ao Porto. No entanto, verificamos que o TAC não está sendo cumprido”, lembrou o promotor José Cantuária Barreto. 

Outros pontos abordados pelos moradores foram as péssimas condições das instalações físicas da base da Polícia Militar, o horário de funcionamento do posto municipal de saúde, a falta de uma base da Polícia Civil na comunidade e a ausência do Conselho Tutelar na região. 

O representante da SEJUSP, coronel Mafra, se comprometeu a iniciar estudos para a implantação do Policiamento Comunitário na Ilha de Santana, e, no prazo de 30 dias, data da próxima reunião, apresentar as medidas adotadas.

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