Investimentos em saneamento vão triplicar a produção de água no município de Santana

Quase 40 anos depois da inauguração do sistema de abastecimento de água da sede do município de Santana, a referida cidade volta a receber grandes investimentos em água tratada. São quase R$ 12 milhões em obras sendo executadas pela Companhia de Água e Esgoto do Amapá (Caesa), tanto no sistema central como em sistemas isolados, o que praticamente triplicará a produção. 

O atual sistema foi construído em 1976, durante o governo militar, quando Santana ainda fazia parte do município de Macapá. Só voltou a receber investimentos na década de 90, na gestão do ex-governador e atual senador João Alberto Capiberibe, com a construção de sistemas isolados em diversos bairros. Entre 1991 e 2000, a população saltou de 51.491 para 80.439 habitantes. 

Nos anos seguintes, a população continuou crescendo. No entanto, devido à falta de investimentos, menos de 50% dos mais de 100 mil habitantes possuem água tratada em casa até 2011. Na maioria das residências, os moradores recorriam a poços amazonas ou artesianos e, em alguns casos, eram obrigados a comprar água. 

Em 2011, quando o atual governador Camilo Capiberibe assumiu o Governo do Estado do Amapá, a Caesa produzia 600m³ por hora de água, atendendo apenas alguns bairros próximos à estação de tratamento. Dois anos depois, após recuperar alguns sistemas isolados que estavam desativados e construir outros, a produção subiu para 825m³ por hora, permitindo atender atualmente a 54% da população. Mas, de acordo com o diretor-presidente da Caesa, Ruy Smith, o resultado dos investimentos realizados pelo Governo do Estado começa com a entrega da primeira etapa das obras, em março. 

De imediato, serão beneficiados os moradores dos bairros Vila Maia, Centro, Hospitalidade, Remédios I e II, Fortaleza, Piçarreira, Nova União, Provedor I, Nova Brasília I e II e início do bairro Paraíso. 

No segundo semestre, o governo entregará a segunda etapa, saltando a produção dos 825m³ para 1.600m³ por hora, ampliando o abastecimento de 54% para cerca de 90% da população santanense. 

Além de ampliar o sistema central com uma nova adutora de captação de água bruta, novas estações de tratamento e a ampliação da rede de distribuição, o governo vem construindo sistemas isolados nos bairros Provedor II e Ambrósio.

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