Santana inicia regularização de área para construção do IFAP

A construção do campus do Instituto Federal do Amapá no município de Santana faz parte do Programa de Expansão da Rede Federal de Educação Profissional do Amapá, anunciado pela presidenta Dilma Rousseff em 2011, mas a falta de regularização do terreno contribuía com a morosidade para o início das obras. 

O problema parece ter chegado ao fim, na tarde do último dia 26 de setembro, o prefeito de Santana, Antonio Nogueira esteve reunido com o reitor do Ifap para entregar a documentação da área destinada à construção do Instituto. A dificuldade na regularização da área, já durava mais de um ano e o município de Santana corria o risco de perder a instalação do campus para outro município ou até mesmo para outro Estado da Federação. 

O reitor do Instituto Federal do Amapá (IFAP), professor Emanoel Alvez, recebeu com surpresa a entrega dos documentos de desapropriação da área que será doada a construção do Instituto em Santana. O reitor explicou que os terrenos a serem doados devem estar regularizados ambiental e legalmente, com vias de acesso e estrutura adequada para viabilizar o funcionamento. 

“O Projeto de Expansão prevê investimentos de R$ 7,2 milhões para construção de dois novos campus do IFAP nos município de Porto Grande e Santana, cada um com capacidade para atender cerca de 1.200 estudantes com cursos técnicos de nível médio, cursos superiores, além de Educação de Jovens e Adultos” informou o reitor. 

Segundo o prefeito do município de Santana, Antonio Nogueira, a área destinada a construção do campus corresponde a um terreno com dez hectares e está localizada próximo as instalações do campus da Universidade Federal do Amapá (UNIFAP), na rodovia Duca Serra. “Era uma das preocupações da administração dar agilidade a esse processo de regularização da área para iniciar as obras de construção do campus. Depois de protocolado, a expectativa é que no máximo em 90 dias, o processo de regularização da área em nome do IFAP seja concluído” acrescentou o gestor. 

Assim que o processo de regularização da área a ser doada seja concluído, o Instituto poderá dar início à licitação para contratação da empresa que ficará responsável pela obra. 

Em cinco anos de funcionamento, cerca de R$ 6 milhões passarão pelo município para manutenção do campus. Já os cursos a serem ofertados serão definidos através de audiência pública.

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