Imap proporciona acordo entre empresa Cianport e Revecom

O Instituto do Meio Ambiente e de Ordenamento Territorial do Amapá (Imap) reuniu-se na tarde desta terça-feira, 24/07, com representantes da empresa Norte Navegação e Portos (Cianport) e Reserva Particular do Patrimônio Natural (Revecom) para a assinatura do Termo de Cooperação entre ambas. O acordo é uma das condicionantes do Imap para que a empresa Cianport possa obter as licenças para iniciar a construção de três silos na Companhia Docas de Santana (CDSA), que irão recepcionar e armazenar grãos vindos de outros estados.

Segundo o diretor-presidente do Imap, Mauricio Souza, a empresa tem a licença prévia do próprio órgão para a construção dos silos, mediante o cumprimento de duas condicionantes, sendo que a primeira foi a assinatura do Termo de Cooperação, que disponibilizará um recurso no valor de R$ 3 mil mensalmente para a Revecom até o final de 2013.

"O objetivo do convênio é a manutenção parcial do Programa Voluntário de Atendimento a Fauna Silvestre (PVAFS), ampliação de programas de divulgação e educação ambiental da população em geral, com as técnicas pedagógicas contidas no Programa de Educação Ambiental, Cidadania e Espiritualidade, já desenvolvidas pela Revecom", diz Mauricio.

O diretor do Imap explica que, além da assinatura do Termo, a empresa apresentou o plano de controle ambiental desse projeto na Companhia Docas de Santana e, por meio dessa apresentação, a empresa cumpre a segunda condicionante para que o Instituto possa analisar e emitir a licença de instalação.

Para o diretor-presidente da Cianport, Claudio Zancanaro, o termo assinado com a Revecom é positivo para a empresa, porque por meio das doações mensais a Reserva vai poder ampliar seus trabalhos sociais. "Nossa empresa é parceira das causas sociais. Queremos fazer nosso trabalho sem causar danos ambientais, essa é uma forma de compensação do nosso trabalho", diz Claudio.

O gerente da Revecom, Paulo Amorim, explica que a Reserva se mantém hoje por intermédio de parcerias e o acordo vai possibilitar novas atividades. "Sem parceria pública ou privada é impossível desempenhar nosso trabalho. Essa parceria vai somar com as outras já obtidas, facilitando assim nossas atividades", diz Paulo.

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