Um ato infracional praticado por dois menores de idade durante a madrugada de sexta-feira (1º), no município de Santana, levou a polícia até uma casa onde funcionava um ponto de comercialização de substância entorpecente. No local, os policiais prenderam quatro pessoas acusadas de tráfico de drogas e receptação.
Segundo informações repassadas pela Polícia Militar, os menores de iniciais W. F. G., de 16 anos e R. T. G. O., de 17 anos, entraram em uma casa de onde roubaram uma bolsa com certa quantia em dinheiro e o celular.
A vítima comunicou o fato para a polícia e denunciou os acusados. Após realizar diligências nas proximidades de onde aconteceu o fato, uma guarnição sob o comando do sargento Colares, conseguiu localizar e apreender os dois menores infratores quando eles transitavam em via pública.
Ao ser abordado, a polícia encontrou com a dupla, algumas cabeças de crack que eles relataram ter sido trocada pelos produtos roubado.
Eles informaram aos militares o local onde teriam realizado a tal troca. A polícia se deslocou até uma residência localizada na travessa Jerônimo de Albuquerque, no Bairro Nova Brasília, onde foram detidos quatro pessoas: Marcos da Conceição Santos, de 28 anos, a irmã dele, Eva da Conceição Santos 35 anos, Joel da Conceição Gonçalves, 19 anos e Igor Souza da Silva 33 anos.
Durante as buscas no interior da residência, a polícia encontrou 33 cabeças de crack prontas para serem comercializadas. Os militares apreenderam ainda vários aparelhos de celular, um notebook, além de certa quantia em dinheiro que a polícia acredita ser tudo fruto da troca por droga.
Os seis acusados foram apresentados na 1ª Delegacia de Polícia de Santana onde foram ouvidos pelo delegado de plantão que autuou pelo crime de tráfico de drogas Marcos Santos e Joel Gonçalves e por receptação Eva Santos e Igor da Silva. O quarteto aguardava apenas por uma decisão judicial para serem encaminhados para o Instituto de Administração Penitenciária (Iapen).
Os dois menores foram entregues na Delegacia do Menor daquele município e deverão responder de acordo com a lei do menor.
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