Sindicato dos professores discute em assembleia proposta da Prefeitura de Santana

Professor Almir Brito, Presidente da Executiva Municipal do Sindicato dos
Servidores e Profissionais da Educação do Amapá (SINSEPEAP) em Santana
A direção da Executiva Municipal do Sindicato dos Servidores e Profissionais da Educação (Sinsepeap) promove hoje (15), a partir das 8h, na sede do Sindicato, mais uma Assembleia com a categoria. O encontro visa analisar e debater a proposta apresentada pela prefeitura durante reunião ocorrida ontem (14) com o prefeito Antonio Nogueira. 

Esta foi a sexta vez que o prefeito do município reuniu com os trabalhadores. Na pauta de discussões, a aplicação do piso salarial deste ano, além da recomposição da regência de classe e o beneficio dos auxiliares em educação.

Na mesa de negociação, o prefeito Antonio Nogueira confirmou junto aos servidores, a garantia do pagamento do piso salarial deste ano, assegurando a aplicação do recurso previsto pelo Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) no pagamento de pessoal, recursos este, cuja expectativa gira em torno de R$ 24 milhões, dois milhões a mais do que disponibilizado em 2011, mas a proposta não agradou a classe, já que para regularizar o piso dos profissionais seriam necessários mais de R$ 25 milhões. 

Segundo o presidente da Executiva Municipal, Almir Brito, a categoria em conjunto com a prefeitura deve chegar o mais rápido possível a uma solução. “Nós perdemos 18% da regência de classe no ano passado, que era de 30%, queremos a recomposição e a aplicação imediata do piso salarial”, disse o representante da classe. 

Após quase duas horas de negociação, o prefeito de Santana mostrou-se flexível e apresentou como proposta a disponibilização de cerca de R$ 25 milhões no pagamento progressivo do piso salarial e a criação de uma gratificação para os auxiliares em educação. “Desde 2005 que cobrimos todas as perdas salariais dos servidores, priorizo uma política de valorização do profissional, o que em 16 anos nunca havia sido feito. Não quero que vocês servidores me rotulem como patrão e sim como aliado, porque sempre priorizei o servidor público” disse Nogueira aos representantes da categoria. 

Os professores darão continuidade ao movimento nacional, com uma Assembleia para discutir as propostas apresentadas pelo prefeito, hoje (15), a partir das 8h, na sede do Sindicato, localizada na rua Juscelino Kubitschek, bairro Paraíso. 

A paralisação nacional segue até amanhã (16), a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), pretende ampliar o investimento em educação para 10% do Produto Interno Bruto (PIB), ao longo da próxima década, exigindo a aprovação do novo Plano Nacional de Educação, garantir o cumprimento imediato e integral da lei federal nº 11.738, que vincula o piso salarial profissional nacional à carreira do magistério, além de implementar a gestão democrática em todas as escolas e os sistemas de ensino, conforme preceitua as normas educacionais e o Estatuto da Criança e do Adolescente.

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